terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ainda só passaram 100 dias?


Gentilmente enviado por mail, este texto ilustra algumas das medidas que todos os dias nos trazem mais preocupações. A quase todos, claro. Não aos que acham que chegou o D. Sebastião!

"Nos primeiros cem dias em funções, o Governo PSD/CDS-PP deu prioridade à consolidação orçamental, tendo anunciado três aumentos de impostos. Logo na apresentação do Programa do Governo, Passos Coelho anunciou a aplicação este ano de uma "contribuição especial para o ajustamento orçamental" em sede de IRS "equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal"sobre os rendimentos "acima do salário mínimo nacional".
Cumprir de forma escrupulosa o programa de assistência económica e financeira, sim senhor, agora ir muito mais além, sem que se apresente uma real justificação, como é este caso do subsídio de Natal? Para antecipar o que poderá chegar? Ou seja, só por mera precaução, palavras usadas pelo Ministro das Finanças? Significa isso que se não chegar mais "alguma" coisa que devolvem os valores retidos?
 A meio de Agosto, o ministro das Finanças anunciou outra medida para "conter o desvio" nas contas públicas: o aumento do IVA sobre a eletricidade e o gás natural de 6 para 23%, assinalando que haveria uma "tarifa social" para os portugueses com menores rendimentos.
Na sequência deste conjunto de medidas para aumentar a receita, o Governo ouviu criticas de figuras do PSD, como os antigos presidentes do partido Marques Mendes, Manuela Ferreira Leite e Marcelo Rebelo de Sousa. O sentido da maioria das críticas foi o de que o Governo estava a desrespeitar os seus compromissos eleitorais com os aumentos de impostos e a colocar os prometidos cortes na despesa e a reforma do Estado em segundo lugar.
A eliminação dos direitos especiais do Estado na EDP, Galp e PT e a apresentação de uma proposta de lei para reduzir as indemnizações por despedimento foram algumas das primeiras medidas do programa de assistência financeira a Portugal a ser executadas. A reestruturação das taxas do IVA e a redução da Taxa Social Única (TSU), duas medidas igualmente previstas neste programa, estão ainda em estudo para verem que grupo empresarial se consegue beneficiar mais. A decisão da venda do BPN ao Banco BIC por um valor questionável, o acordo com uma das federações de professores sobre um novo modelo de avaliação docente foram outras medidas tomadas pelo XIX Governo.
Em apenas cem dias, já é muita obra apresentada. Muita mesmo!"


Para o autor, muito obrigado

2 comentários:

Anónimo disse...

Cem dias, sem progresso, sem recuperação económica, sem propostas credíveis, sem soluções, sem independência, sem vergonha!

Anónimo disse...

Mas com muita seriedade e competência como é apanágio de qualquer militante do PSD.