sexta-feira, 29 de julho de 2011

Praia e festas...



Boas, amiguinhos.
Chega agora à adega uma opinião sobre o nosso concelho, em especial de duas situações recentes, que passo a divulgar, novamente enviada para a caixa do correio electónico.

"Como sou pessoa de criticar quando o devo fazer, mas aplaudir também quando a situação assim o pede, aquilo que escrevo ao blog pode ser interpretado como crítica mas também por elogio. 

Em primeiro lugar tem como ponto de partida o Reconquinho, a "nossa" praia, que me satisfaz muito ter conhecimento que finalmente foi reconhecida por praia fluvial no roteiro das mesmas.
Quando digo a nossa "praia", tem a ver com o que aquela praia já foi, no que se tornou, e no que está novamente a despontar. Lembro-me da praia no antigamente em que as pessoas "enchiam" a área quase na totalidade, vindas de todo o lado, depois entrou numa época em que entrou em desuso, e mais recentemente parece que voltou aos tempos de antigamente, década de 80, aproximadamente! Ouço várias pessoas de Penacova a dizer que não vão para o Reconquinho e que preferem ir para Góis, Palheiros, (não colocando em causa a qualidade destas e de outras praias) e outras do mesmo género, não frequentando uma praia que está tão "à mão de semear". A minha pergunta é o que têm estas praias que a nossa não tem? E analisando bem parece-me que nada! Talvez estas pessoas se queixem do estacionamento não ser à sombra, não consigo ver outra coisa! Em relação a quem prefere a de Góis, e apesar de legítimo, pergunto-me se conhecem a do Vimieiro? Talvez não, porque são do mesmo género mas a do nosso concelho é muito mais agradável e de maior dimensão!
A foto que envio, e espero que o blog publique, poderia ser usada para gozar uma vez mais com o Reconquinho, mas para azar de muitos, ou se calhar distraídos com a vaidade, é mesmo o que se tem vindo a passar. Claro que não em tão grande escala, o Reconquinho não tem a mesma dimensão da praia da imagem, mas sempre que o calor aperta lá se nota bem que a praia está com muita gente!

Em segundo lugar, num passado muito recente, Penacova foi "brindada" pelas festividades do município. Situação normalissima, de louvar a adesão do povo penacovense, das iniciativas intra-recinto de festas, de tudo um pouco, desde as tasquinhas, à animação musical, folclórica, e tudo mais. Apesar de já ter existido uma espécie de guerra silenciosa sobre o fim do Festitradições, o certo é que não notei grande diferença porque nessas animações folclóricas estiveram presentes vários grupos (nacionais e internacionais), onde o apresentador de serviço comete duas argoladas brutais, ao dizer "National Hins", quando quereria dizer "National Anthems", referindo-se na apresentação dos Hinos Nacionais, e logo de seguida, ao referir o grupo musical "Azeitonas" por "Azeiteiros", (se fosse na noite do José Cid nem quero imaginar o trocadilho que o homem poderia fazer!) aqui pode ter a ver com os seus gostos musicais, e o Ruizinho de Penacova por "Quimzinho de Penacova". Está correcto que o rapaz até costume acompanhar o Quim Barreiros, mas era evitado tal erro!
A verdade é que muitos criticam mas a ver pelo aglomerado de pessoas, e não me acredito que alguém lá estivesse obrigado, pode dizer-se que as festas foram bem conseguidas!

Cumprimentos a todos, em especial ao blog por permitir que a minha visão destes dois aspectos seja divulgada"

A adega agradece e retribui com a publicação.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quem fala a verdade...



Um blog bem interessante. Ora vejam este post e no final o link para o blog, propriamente dito.

http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/2011/07/blasfemias-um-post-asqueroso.html

Blasfémias - Um post asqueroso


Em doses muito contidas, costumo consumir um ou outro post de blogues de direita. Gosto particularmente dos “neoliberais”! Aí é fácil encontrar “argumentos” do género:
- A liberalização dos despedimentos facilita a “empregabilidade”.
- A obrigatoriedade de um Ordenado Mínimo Nacional, coarta a liberdade que o trabalhador deveria ter, para aceitar trabalhar por um salário mais pequeno... o que combateria o desemprego.
... e poderia continuar por aqui fora, já que “imaginação é o que não lhes falta.
Um desses blogues é o “Blasfémias”, onde habitam alguns “magníficos” sacerdotes do neoliberalismo mais alucinado. Um desses sacerdotes é o inenarrável João Miranda, responsável por algumas das tiradas mais alucinadas da blogosfera.
Num post intitulado “Uma boa medida da troika”, João Miranda defende o brutal aumento dos transportes, num texto dividido em sete pontos. Em cada um deles perpassa o toque de "demência" típico de muitos dos escritos do blogger... mas o ponto dois merece um lugar de destaque no panteão da idiotia mais galopante que me foi dado apreciar nos últimos tempos:
«Utentes passam a ter incentivo para seleccionarem melhor o local onde vivem e a localização do emprego que têm…»
esta? O que dizer desta maravilha? Quem manda os utentes "seleccionar" empregos numa empresa de limpezas de Lisboa... mas não abdicarem do luxo das arábias que é habitar no Cacém, ou na Cruz de Pau... ou ainda mais longe?

                                          http://samuel-cantigueiro.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Número de gestores a engordar...


Como relata a notícia do ionline, passo a colocar aqui na adega.

Nogueira Leite sai do grupo Mello O economista António Nogueira Leite abandona todos os cargos que desempenhava no grupo Mello, onde era administrador de várias empresas. O grupo Mello está presente no sector da saúde, negócio que a CGD pode vender no quadro da reorganização, mas o i sabe que o gestor não irá participar em reuniões que discutam assuntos do interesse do seu antigo empregador, o Grupo Mello.

http://www.ionline.pt/conteudo/138473-passos-engorda-numero-gestores-da-caixa

Mais para a frente encontra-se este comentário fantástico:

"Vamos a ver se entendi. Como havia o compromisso de emagrecer a administração pública, os vencimentos dos 7 existentes serão distribuidos pelos 11 de agora,certo? Como havia o compromisso sobre respeito de incompatibilidades entre cargos públicos e privados, nas reunioes sobre alienações da CGD nas áreas de saúde, o doutor Nogueira Leite fica com uma venda nos olhos, tampões nos ouvidos e calado, certo? E nós, aqui deste lado, onde sopra o vento agreste e sofremos todos os dias, somos todos parvos,certo?"

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Festivais de Verão. Espelhos da crise, ou nem por isso?


Boas, amiguinhos!
Se há coisa que eu ainda não percebi é se a tão afamada crise é real ou nem por isso. E ao longo deste texto vão perceber porquê. Eu acho que é real, sim senhor, mas só para alguns…
Tenho visto e ouvido notícias sobre algumas “festarolas” que se vão realizando por este país fora que me fazem questionar sobre a veracidade de dificuldades vividas por cá. Os tão famosos festivais, aqueles que têm nomes de operadoras de comunicações (Optimus Alive, e daqui a uns dias o SW TMN), outros com nome de cerveja (Super Bock Super Rock) e ainda com nome de série de culto das TV’s mundiais nos anos 90 (Marés Vivas)! Tendo em conta os valores dos ingressos, e todas as despesas inerentes aos festivais, pode dizer-se que participar nestes eventos não é barato! Podem ser experiências únicas, mas os bolsos podem sair de lá (quase) vazios! Independentemente da qualidade que se pode usufruir nos recintos (não é o que está em questão). Às milhares de pessoas, e os recintos têm estado quase sempre lotados, basta multiplicar pelo valor dos ingressos, pontuais ou gerais, mais uns euritos para as despesas para saciar a fome e a sede (e normalmente há sempre muita sede!), e estará à vista que o valor por cada um deixado por lá dava para fazer as compras do mês lá para as suas casas! A todas estas “festarolas” pode juntar-se a concentração de motards de Faro, em que ao longo dos dias, e não são assim tantos, só de sumo de cevada foram consumidos mais de 80000 litros!?!?
E em todos estes recintos, e por muito que me custe, é muito difícil encontrar uma barraquinha com vinho tinto! Isso é que não!
Só no Alive foram cerca de 170 mil, no Super Bock cerca de 90 mil, no Marés Vivas cerca de 70 mil, e por fim em Faro mais de 30 mil. Ficam ainda a faltar, entre outros, SW TMN, Vilar de Mouros, Paredes de Coura, etc, etc, etc. É só fazer umas operações matemáticas para se ver quanto “carcanhol” foi dispendido durante estes dias, são pequenas “fortunas”! Agora, e em qualquer pedaço de descampado dá para um festival. Tantos são que alguns até coincidem nas datas!
Se quiser ser feita uma comparação com a Expofacic em Cantenhede, independentemente da qualidade dos cartazes, uma pessoa que vá aos dez dias a Cantanhede “apenas” paga 39€ em entradas, valor esse que nem para um dia no Alive dava!
Meus amigos, não está aqui em causa a qualidade (ou falta dela) nestes eventos, está sim uma questão de prioridades! Tanto se fala nas dificuldades vividas no quotidiano, mas as pessoas não perdem uma oportunidade para “estoirar” o pouco que têm!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Levem (ou deixem levar) tudo...



Bom tarde, amiguinhos.
O mote está lançado para que as empresas em que o estado ainda detém alguma percentagem de acções sejam completamente vendidas.
Assim fica-se à espera daqueles “tubarões” empresariais europeus e mundiais, para virem cá sacar de vez o que ainda seria “nosso”! O exemplo da imagem é bem demonstrativo disso mesmo, de uma que mais cedo ou mais tarde será "aglutinada" pela Telefónica ou por outra gigante das comunicações mundiais! Numa perspectiva mais lógica, pode pensar-se: “mas privatizar o que todos os anos dá lucro?”. Pois, mas as mentes brilhantes deste país (aka políticos multi-cores) ainda não perceberam que ao vender tudo o que resta nestas empresas esse lucro vai ser igual a zero, daqui em diante? Vendo os lucros de milhões que todos os anos são divulgados pela comunicação social (e como são empresas cotadas na bolsa, os valores têm de coincidir com os valores da CMVM) será deveras lógico abdicar dessas percentagens! As receitas dessas empresas surgem através dos impostos naturais dos seus funcionários sobre os seus vencimentos e afins, mais as taxas de impostos nas facturas dos produtos pelas mesmas “comercializados”, e esses lucros no final de cada ano. Ao serem vendidas ficam-se pelas duas primeiras fontes de receitas porque os lucros anuais nunca mais os voltam a ver!
Privatize-se ou venda-se aquilo que dá prejuízo! O que dá lucro é receita “fácil” a entrar nos cofres estatais! Mas o Pedrinho Passas Lebres e o seu amigo Paulinho das Feiras parecem irredutíveis! Com a falta desses valores (dos lucros) nos próximos anos, pode ser que em vez dos 50% do subsídio de Natal (ou sobre o excedente ao ordenado mínimo, se preferirem!)fiquem com ele todo, só para compensar...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Em tão pouco tempo...



Bem se isto não é ser FdP, então não sei o que será!
Talvez as declarações, no dia 1 de Abril, pelo dia simbólico que é, não se levassem a sério, antes, no dia da visita ao Partido Popular Europeu (dia 24 de Março) fez uma "promessa" que já cumpriu, a do aumento dos impostos sobre o consumo, mas já tinha vincado que não tocava nos subsídios!
Disparates, sei lá!